quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como educar filho único,sem exageros

Filho único ou filha única é sempre o reizinho ou a princesinha da casa; o mais paparicado(a) e mimado(a). Mas por muitas vezes, criar o filho único ou filha única é uma tarefa difícil, já que ele não pode ser mimado o tempo todo por ser o único da casa; se for assim ele pode crescer como um adolescente igualmente mimado e se tornar um adulto emocionalmente instável. Por isso que limites sempre são necessários.

Toda mãe quer proteger o seu filho, então é comum que as crianças que são filhos únicos sejam mimados e protegidos ao extremo. Mas se a mãe souber dosar essa proteção, a criança não terá problemas ao longo de sua vida. Essa super proteção do filho único tem nome: “síndrome do filho único”, ela por vezes é diagnosticada assim pelo psiquiatra.

Geralmente as crianças com essa síndrome apresentam mau comportamento, egoísmo, dificuldades em aceitar o não, timidez e apego excessivo aos pais tendendo sempre a ser o centro das atenções.

O primeiro passo para criar um filho único é deixar bem claro para a criança a opção sua de ter somente um filho, mas que isso não significa que a criança terá tudo o que ela quiser. A criança não deve ser tratada como se fosse o centro das atenções.



Outro passo a seguir é nunca fazer todas as vontades nem ceder a todas as chantagens da criança; nunca se renda aos lamentos do seu filho ou filha, por mais cruéis que eles possam parecer, só assim você o estará educando bem; fazendo com que ele aprenda que não pode ter tudo o que quer e que o “não” tem que ser aceito tão bem quanto o “sim”.

O filho único tem que aprender a ser independente logo assim, só assim ele vai ficar menos dependente de você ou do pai, aprendendo desde cedo que apesar dele ser o reizinho da casa, ele tem tarefas e deveres a cumprir no lar.

Você também deve incentivar que o seu filho único tenha muitos amigos e brinque bastante. Não é raro você reparar que os filhos únicos se parecem mais adultos do que a idade que tem. É por esse motivo que você deve fazer com que ele viva intensamente cada idade, que ele brinque muito e tenha vários amigos.

Os presentes só devem ser dados nas datas especiais ou por merecimento, nunca para compensar a falta de um irmão ou para agradá-lo com medo que ele se sinta rejeitado. Aliás, essa regra vale para todas as famílias, independente do número de filhos que tenham.

Educar dá trabalho e muitos pais preferem encher a criança de presentes do que ter de conversar e explicar o que pode e o que não pode. Se você ceder a todas as vontades do seu filho ou filha poderá ter grandes problemas num momento onde terá de dizer um ‘não’, ou numa situação onde você não seja capaz de ‘satisfazer’ as vontades do filho ou filha.

Por isso nada melhor do que ser extremamente realista e de fato se preocupar com o ‘tipo’ de educação que você está dando, e com o tipo de ‘ser humano’ que você está fomando. Sim exatamente isso, você é responsável pela formação do carater e personalidade do seu filho ou de sua filha, por isso esteja atento ao que você lhe ensina.

Lembre-se sempre de que você é o espelho para o seu filho, ele terá sempre a tendência a repetir os seus comportamentos, por isso se quiser realmente educar o seu filho ou filha, esteja também atento ao próprio comportamento. Não adianta cobrar se você não dá bom exemplo!

Como educar nossos filhos e impor limites.

A maioria dos pais acaba errando na educação dos filhos. Isso porque ficam com dó e não colocam limites. Não é necessário bater, pois a criança nunca aprende dessa forma, ela vai ficar apenas com um pouco de raiva e medo.

Os pais influenciam nos gostos e tendências das crianças desde quando elas nascem. Eles se preocupam com o futuro dos filhos e querem que eles aprendam a lidar com os seus próprios problemas. Entretanto, os pais precisam ter em mente que os meninos e meninas viverão numa sociedade da de hoje. Portanto, eles devem buscar o desenvolvimento dos filhos de forma correta e equilibrada.



No processo de educação da criança uma das tarefas mais complicadas é ensiná-la seus limites. Esta missão exige bastante paciência e, principalmente, bom senso por parte dos responsáveis. Ela deve ser instruída desde cedo a respeitar a decisão dos pais e sobre o que é certo ou errado. Caso receba as instruções corretas e da forma correta a chance de êxito é muito maior.

Conhecendo seus limites, o garoto tem um bom comportamento diante de seus colegas e de pessoas mais velhas. Isso acaba refletindo, até mesmo, no orçamento da família, que não precisa gastar dinheiro para satisfazer os mimos dos filhos. Entretanto, é necessário ensiná-los a distinguir o que queremos do que precisamos, e desde cedo eles devem aprender a importância de não desperdiçar dinheiro.

Outra dica interessante é incentivar a criança a participar das despesas domesticas, dando dicas sobre modos de reduzir os gastos. Tudo isso contribui para uma formação sólida dos filhos, onde no futuro eles saberão lidar com o não e verão que muita coisa não acontece como a gente quer. Mas, sempre que eles cometerem algo de errado, você deve puni-los e mostrar-lho o motivo pelo qual os castigou.

Com o tempo você pode dar um pouco mais liberdade, porém dentro dos limites. Dar a liberdade de a criança escolher, mas na hora da decisão, são os pais que devem agir corretamente. O dialogo é a maior dica dos especialistas, fazer com que a criança compreenda a situação, por mais embaraçosa que seja.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Os erros na alimentação infantil

A boa e a má alimentação infantil
Escrito por Pablo Zevallos

Fonte: Guia Infantil


A comida não deve ser um prêmio nem um castigo. Para que tenhamos melhor saúde física, é necessário que comamos menos e que nossa comida seja rica em hidratos de carbono, contenha um terço de gorduras e o resto seja coberto por proteínas. E que paralelamente a isso, pratiquemos alguma atividade física diária.

A comida não é um prêmio, nem um castigo, e tão pouco deve ser um desabafo às tensões de uma pessoa. A comida deve ter seu lugar, sua hora, e seu controle. Os grandes responsáveis pelo sobrepeso de uma criança são seus pais, aqueles que determinam o que se consome em casa e fora dela. Normalmente, seja pelos seus erros, obsessões, ou pelo desconhecimento e ignorância dos pais, as crianças consomem mais quantidade de alimentos do que necessitam, e sua alimentação é muito rica em gorduras, açúcares, presentes em grande quantidade de carne, em alimentos pré-cozidos, e nos doces e bolos. São crianças que não consomem verduras, legumes, frutas nem peixes. A isso também se soma a que muitas crianças ignorem e acabem saindo de casa sem tomar o café da manhã. Na última pesquisa sobre o sobrepeso na infância, entre outras coisas, constatou-se que 8% das crianças espanholas vão para a escola sem o café da manhã. O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia, e está diretamente implicada na regulação do peso.

Além dos erros mencionados, muitos pais pecam por:

- obrigar que a criança coma mais do que pode.

- premiar um bom comportamento com guloseimas e outros alimentos calóricos.

- castigar à criança sem comida por apresentar alguma conduta desfavorável.

- festejar qualquer acontecimento importante da vida da criança oferecendo-lhe uma comida “sem qualidade”.

- permitir o consumo diário de doces, bolos, bebidas gasosas e açucaradas.

- oferecer, com frequência, pratos pré-cozidos pela falta de tempo.

Acertos na alimentação infantil
Quando os pais dão aos filhos a atenção devida e se preocupam com sua alimentação, as possibilidades que sofram sobrepeso são baixas. O controle dos adultos é fundamental na hora de prevenir a obesidade infantil. Para isso é necessário obedecer algumas pautas alimentares, considerando que os primeiros anos de vida de uma criança são cruciais na sua educação:

- aos bebês não devem dar-lhes o peito totalmente segundo a demanda que apresente; desde o princípio deve-se ensiná-los a alimentar-se bem e no seu momento certo.


- quando o bebê chora, não se deve oferecer-lhe o o peito assim, de primeira, sem antes detectar a causa do choro e tentar acalmá-lo. O dar o peito de forma indiscriminada, pode levar a que o bebê, quando seja maior, recorra à comida quando sofra algum mal-estar.

- visitar periodicamente ao pediatra, quando seja necessário ou nas revisões determinadas pelo centro de saúde. Foi demonstrado que uma criança que segue um controle médico tem menos possibilidades de sofrer obesidade ou qualquer outra enfermidade.

- seguir as dietas alimentares que o pediatra passar para o bebê, mês a mês. Ou seja, respeitando e introduzindo os alimentos segundo a idade da criança. É um bom modo de prevenção.

- fazer com que o bebê, até os dois anos de idade tenha provado de tudo um pouco.

- cuidar para que as crianças não “pulem” as refeições, organizando uma rotina alimentar constante.

- preparar as refeições com ingredientes frescos e naturais, sempre que possível.

- considerar a tabela de pesos e medidas que oferecemos e a que determine o pediatra do seu filho. E em caso do bebê ou criança não apresente um quadro de medidas dentro da normalidade, fale com seu pediatra sobre como melhorar a situação.

- oferecer uma alimentação variada em carnes, farinhas, verduras, frutas, etc.

- oferecer muitos líquidos às crianças especialmente em temporadas de muito calor e depois que praticarem exercícios físicos. A água é uma boa fonte e um fluído que não tem calorias.

Dicas sobre alimentação infantil


Doces, refrigerantes e fast foods são ‘guloseimas’ que as crianças adoram, mas que podem se tornar um problema na infância. A missão‘quase impossível’ dos pais é controlar a ingestão destes alimentos, pouco saudáveis e muito calóricos, a fim de prevenir o sobrepeso e, até mesmo, a obesidade infantil. Para especialistas, um cardápio saudável e variado pode ser a saída para que os pequeninos tenham uma alimentação adequada.

A dica para montar um bom cardápio para as crianças é estimular o consumo dos alimentos certos e controlar os pouco saudáveis. “De modo geral, deve-se estimular a ingestão de leite, carne, arroz, feijão, legumes e frutas, e controlar o consumo de fast food e doces”, aconselha o endocrinologista Walmir Coutinho, da PUC-Rio.O médico explica que, para uma boa alimentação, é importante que crianças e adolescentes façam entre quatro e seis refeições ao dia.

A nutricionista Danielle Alves concorda com Coutinho e completa: “A principal dica é nunca pular refeições e nem substituir uma por outra, pois a criança deve entender qual refeição está fazendo”. O endocrinologista chama atenção para o café da manhã, que muitos jovens costumam pular por causa da rotina. “Quem pula o café da manhã tem mais risco de engordar”, alerta.

Para Coutinho, um bom cardápio deve prever a ingestão de frutas e legumes. “A quantidade varia caso a caso, mas o indicado é que se consuma pelo menos uma fruta por dia.” Além disso, ele afirma que se deve evitar alimentos que tenham muito açúcar, como doces e biscoitos, assim como frituras. Para estes alimentos, a nutricionista indica que se pode reservar um dia da semana para consumi-los.

Mas para que o cardápio seja seguido pelos pequeninos, o conselho é conversa e exemplo. Danielle orienta aos pais que eles conversem com os filhos sobre a importância da alimentação para a saúde. Além disso, “os pais também precisam dar exemplo, pois as crianças tendem a consumir o mesmo que eles”, afirma Coutinho.

O que não pode faltar em cada refeição?

Para os especialistas, a refeição mais importante do dia é o café da manhã, por isso, mesmo que os pequenos não sintam fome de manhã, os pais devem fazer com que os filhos bebam leite e comam algum alimento rico em carboidrato. O desjejum deve ter a seguinte composição: leite, carboidrato e fruta.

No intervalo entre o café da manhã e o almoço, os pequenos podem ter uma ‘colação’, uma pequena refeição intermediária, que pode ser uma fruta, um suco de frutas ou leite fermentado. O ideal é que se coma pelo menos de quatro em quatro horas.

No almoço, que deve ocorrer entre 12h e 13h, é preciso que seja geralmente servido arroz e feijão. É indicado que esta refeição também inclua dois tipos de legumes e uma porção de proteína, como carne, frango e peixe. “Uma boa substituição é trocar uma das opções de legume por folhas verde-escuras, pois tais alimentos são ricos em cálcio e ferro.”

Danielle esclarece que não se deve comer e beber ao mesmo tempo, pois prejudica a digestão e absorção dos nutrientes. Ela aconselha que, após o almoço, seja servido um suco de fruta. Além disso, a nutricionista alerta não ser indicado comer uma sobremesa que contenha leite. “Boas opções são um suco de frutas cítricas ou gelatina de fruta ou geléia de mocotó. “A composição do jantar é a mesma que a do almoço, mas com legumes diferentes. “As crianças devem ingerir quatro tipos de legumes ao dia”.

Também é importante beber 1,5 litros de água durante o dia. “Uma estratégia é sempre deixar a criança com um copinho de água, assim, ela vai bebendo aos poucos”, indica Danielle. O cardápio deve prever cinco porções de fruta ao dia, segundo a nutricionista.

A alimentação de crianças a partir dos seis meses de idade

A partir dos seis meses de idade, as mães já podem introduzir as ‘pastas’ à alimentação dos bebês. Deve-se começar com pastas de legumes, passando para as de legumes e carne e as de legumes com feijão, de preferência o caldo. “Quando completam 1 ano, elas podem ter a mesma alimentação que crianças maiores.”

O cuidado nesta idade deve ser com a carne, que deve ser cortada em pedaços bem pequenos.”De acordo com o desenvolvimento da dentição, eles podem comer carne moída e frango desfiado. Não é mais preciso dar ‘papinha’”.

Durante o dia, as crianças devem comer cinco porções de leite, o que pode ser na forma de derivados como iogurte. A partir de 1 ano, a mamadeira já pode começar a ser eliminada. “O cardápio pode prever uma mamadeira de manhã, no primeiro horário e uma à noite. A primeira pode ser mais elaborada com uma vitamina e farinha, por exemplo, já a da noite deve ser mais simples com leite e uma farinha ou com leite e uma fruta.” Não é indicado dar achocolatado. “A criança deve conhecer o leite com uma fruta. Quanto mais tarde conhecerem doces, melhor.”

Por volta dos 6 anos, os pequeninos já escolhem o que vão comer. Nesta fase, não é bom que a mãe esconda os alimentos, pois eles precisam conhecê-los. “Uma dica é montar o prato deles com os alimentos separados. Não misture arroz e feijão, pois elas precisam identificar o que é importante.”

Outra informação que os pais devem ter em mente é de que a quantidade de calorias necessárias para as crianças consumirem diariamente muda à medida que elas crescem. Entre 1 e 3 anos, eles precisam ingerir cerca de 1.200 kcal por dia , já entre 3 e 7 anos sobe para entre 1.300 e 1.500 kcal. “A quantidade varia de acordo com rotina deles. Para aqueles que praticam esportes a dieta muda.”

A alimentação na escola

Com a chegada dos filhos na escola, o trabalho dos pais fica mais complicado. O ideal é que na própria instituição haja um trabalho de educação alimentar. Danielle lembra que as crianças devem levar para a escola quantidades pequenas, nunca um saco de biscoito, por exemplo.

A nutricionista dá sugestões de lanches escolares. “Boas opções de bebida são água de coco ou um suco cítrico ou de soja, pode ser aqueles de ‘caixinha’. Já para comer pode ser uma porção de frutas cortadas em cubos ou uma inteira, que a professora possa cortar. Pode ser também de quatro a seis biscoitos de maizena ou cream craker ou de leite. Bolos caseiros de fruta ou de legumes ou uma barra de cereal.”

fonte:ig

terça-feira, 10 de maio de 2011

Depressão aumenta no Brasil


A depressão avança rapidamente mundo afora, apesar dos inúmeros esforços para contê-la.

Novos medicamentos, campanhas mundiais e mais acesso aos tratamentos psiquiátricos não parecem suficientes para evitar projeções bem negativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).


Segundo a entidade, o mundo tem hoje 121 milhões de pessoas deprimidas e a doença está entre as causas líderes de incapacidade.

Se um paciente perguntar ao médico porque está deprimido, a resposta não será simples. Mas em algum momento da explicação, certamente, o médico usará o termo “multifatorial”.

“Existe a tendência genética, mas é só isso. Ansiedade e estresse também exercem um papel muito importante”, aponta o psiquiatra Geraldo Possendoro, da Unifesp. Os estímulos do cotidiano ao qual a pessoa está inserida podem favorecer uma eventual predisposição genética.



Além da relação entre ambiente e genética, existe o fator emocional. A estrutura psicológica da pessoa dá suporte aos desafios do dia a dia. Se ela tiver uma boa estrutura, terá mais facilidade em superar situações difíceis e lidar com frustrações. “É sua estratégia de enfrentamento”, esclarece a psiquiatra Alexandrina Meleiro, doutora em psiquiatria pela USP.

A médica explica que a família exerce um papel fundamental na construção das bases emocionais da pessoa. “Família desestruturada, lar desfeito e mãe ausente, tudo isso favorece a instabilidade”, enumera.

Início sutil

Mesmo quando tudo joga contra a pessoa, a depressão não surge do dia para a noite. É um processo lento. Ninguém dorme feliz e acorda deprimido, embora seja justamente essa a primeira impressão de alguns pacientes.

A engenheira Bernardete Araújo, hoje com 56 anos, era uma consultora bem-sucedida quando se deparou com uma crise de estresse, há oito anos. O desgaste era tanto, que surgiram dores no estômago, nas pernas e na coluna. “Fiz uma avaliação médica e descobri que era depressão”, recorda.

No primeiro momento, o diagnóstico foi uma surpresa e pareceu mesmo uma consequência do cotidiano estressante. Mas a história da doença, na verdade, era bem maior. Uma observação mais atenta ao passado de Bernardete revelou que ela já sofria crises desde a adolescência. “Mas não sabia o que era”, conta.

Casos como o da engenheira são mais frequentes do que se imagina. “Adolescentes podem ter depressão combinada com ansiedade”, aponta Alexandrina. Isso dá um comportamento atípico ao paciente, diferente da tristeza e apatia que geralmente se espera de alguém deprimido.

No outro extremo da depressão, Érica Priscila Coronato, de 39 anos, sempre soube muito bem quando sua doença começou.

“Tive uma crise em 1997, depois que minha mãe morreu”, conta.

O trauma exigiu seis meses de tratamento feito em hospital, combinado com uso de medicamentos e terapia particular. “Parei de trabalhar. Fechamos um restaurante que era administrado pela minha família”, recorda-se.

A dedicação ao tratamento passou a ser quase integral. Por recomendação da terapeuta, Érica passou a frequentar o Centro de Convivência Cooperativa (Cecco) do Parque Ibirapuera, em São Paulo. “Ia todo dia. Fazia mosaicos, terapia em grupo, pintura em tela e bordados. Adorava os artesanatos”, diz.

Ficar triste pela morte da mãe é uma reação esperada em qualquer pessoa, mas isso não significa que a morte de um parente querido sempre causará depressão. “Tristeza é um sentimento natural e fisiológico. É uma resposta a um estímulo”, esclarece Alexandrina. A persistência do sentimento é que configura algo patológico. “Isso gera alterações neuroquímicas e caminha para um quadro de depressão”, explica.

Não é uma escolha

Quando a pessoa adoece, ela não está simplesmente triste e precisando de algo para se distrair e ganhar ânimo. Depressão interfere na produção de noradrenalina e serotonina, neurotransmissores importantes para o bom funcionamento do cérebro.

Outros neurotransmissores também podem ter seus níveis alterados e, com isso, a pessoa passa a ter dificuldade para desempenhar algumas atividades. Bernardete, por exemplo, tinha dificuldade para se concentrar e não conseguia tomar decisões.

“Até coisas simples eram difíceis. Minhas amigas me convidam para o cinema, e não sabia se ia ou não”, recorda.

Falta de concentração, tristeza e dificuldade para tomar decisões são alguns dos sintomas mais conhecidos da depressão. Contudo, existem outros. “Homens somatizam mais e podem ter AVC (acidente vascular cerebral) e infarto. Outras especialidades médicas não estão preparadas (para diagnosticar esses sintomas como depressão), embora exista uma consciência maior sobre a doença”, avalia Alexandrina.


A médica defende que toda especialidade médica deve saber como diagnosticar, ou ao menos como levantar a suspeita, de que seu paciente esteja deprimido. Em consultórios de ortopedistas, a reclamação de dor pode ter origem na depressão. O mesmo pode acontecer em consultas com endocrinologistas, cardiologistas e até cirurgiões plásticos.

“A pessoa quer mudar o nariz, faz a cirurgia e até fica feliz no primeiro ano. Mas a causa da depressão ainda está lá”, alerta a psiquiatra. “A chance de suicídio é maior em mulheres com prótese mamária, dez anos após o implante”, alerta Alexandrina.

Na opinião da especialista, ainda existe uma banalização dos problemas com fundo emocional. “Isso é visto como se não fosse algo sério”, afirma. Uma das implicações disso é o diagnóstico tardio da depressão, quando o paciente já passou por algumas crises e tem a doença cronificada. “A chance de precisar de medicação para o resto da vida fica maior”, diz a médica.

Se a detecção da depressão for bem precoce, há boas chances dela ser controlada apenas com terapia, sem qualquer medicação. Isso é que desejam os especialistas, mas a realidade é diferente. “Quem sofre da doença tem de cinco a dez episódios na vida”, afirma o psiquiatra Primo Paganini, gerente médico de grupos de produtos da Pfizer.




fonte: ig noticias

sábado, 7 de maio de 2011

Mãe...tudo oque posso lhe dizer mesmo estando longe.

Mãe, tanta coisa aconteceu
Mãe, tanto tempo se passou e eu
Não sou mais um menino, eu cresci.

Mãe, as lembranças me acompanham
Eu tentei, resistir e esquecer,
Mas pensei, o que seria de mim
Sem ti.

Sem teu cuidar, sem teu carinho,
Sem tua atenção estou sozinho,
Mamãe, não posso viver sem você.


Mãe quero te encontrar e te abraçar
Mãe tenho tanta coisa pra falar
Não quero mais de ti me separar
Mãe, eu te amo!

Mãe, um espelho me revela
Que o tempo da aquarela já passou
E eu não posso voltar atrás.

Perdão, por está sempre ocupado
e não ter visto o tempo passar.
A saudade faz um homem chorar.

Pois sinto falta da tua voz
De te ouvir numa canção
do teu olhar, do teu sorrir
Ensinou-me a primeira oração




Mãe, quero ter você sempre por perto
Mãe, sempre aguardou o meu regresso
Não quero mais de ti me separar
Mãe, eu te amo!

Sempre me amou, me educou
Por mim orou, me ensinou
Sempre me amou, me educou
Me ensinou, por mim orou
Mãe eu te amo.



"Nunca é tarde demais para dizer oque sentimos,
Minha mãe, partiu há 11 anos,hoje, eu sei oque a saudade pode fazer.
Sinto falta,...das broncas,...do teu olhar,...teu sorriso...
De dizer, por tantas vezes em um mesmo dia, a palavra, mãeeeeeeee.

Mãe, hoje também sou mãe,podes ver se estou fazendo um bom trabalho?
Agora posso compreender o quanto me amavas e eu também te amava,
E ainda que eu nunca tenha dito,agora compreendo a importância de dizer,
Te amo, e peço perdão por haver guardado silêncio, tantas vezes."

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Em meio a tantas homenagem,o outro lado. A face do abandono!

Criança abandonada

Na calçada de uma lanchonete
encontrei uma criança sentada.
Perguntei-lhe o seu nome,
e ela não me disse nada.



Não querendo pertubá-la
segui então me caminho.
Uns gritos bem perto soaram,
dizendo: Ei moça espere um pouquinho.

Voltei de encontro a criança
e reparei que estava abatida.
Após me olhar ela disse,
Moça eu não sou bandida.

Se queres saber meu nome,
tudo bem eu vou falar,
Meu nome é Ana Paula,
E durmo na porta de um bar.

Quando papai morreu,
logo mamãe se caso.
Por causa de meu padrasto.
De casa me expulsou.



Moça eu não entendo,
porque a mãe praticou esse ato.
No minímo ela pensou,
que eu tivesse caso com meu padrasto.

Abracei fortemente a criança,
e convidei-a para almoçar.
Falei sobre a minha infância,
e vi seus olhos brilhar.

Um sorriso ela me deu,
dizendo que ficou encantada.
Pois em anos era a primeira vez,
que não se sentia abandonada.

Nubis


Sem palavras...
Cabe-nos tentar fazer a diferença,ao cuidar dos nossos filhos,e fazer algo pelas crianças do nosso país,qualquer coisa, saiba que faz o céu para muitos...
Eu passarei o dia da mães,com meu bebê, na Casa Abrigo de minha cidade.
Veja que podemos muito quando desejamos realmente.